Reencarnação Homem-Terra

Abril 23, 2012 at 3:02 am (Ativista) (, , , , , , )

Trilha Sonora para acompanhar este artigo: http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=KG20LDwVe4Y&NR=1

Thais Gulin: Água

 

Hoje, dia 22/04, é o dia da Terra. E nesta data tão especial, deixo com vocês aqui no Fábrica uma das minhas “ideias” mais importantes que vinha guardando para um momento especial, e com a qual encerro um capítulo literal da minha curta carreira de “blogueira”, para dar início a uma nova jornada: A “Fábrica de Ideias Socioambientais”. E desta vez, no Facebook! Espero que curtam meu último post por aqui, e nos reveremos em breve!

 

Assim como a Terra, nós somos formados e dependentes dos quatro elementos: terra, fogo, agua e ar. A terra representa o alimento que precisamos para sobreviver, a roupa que nos veste, as ferramentas que construimos e utilizamos no dia a dia. O fogo representa o sol, fundamental para que as transforações químicas vitais para nosso corpo aconteçam. A agua nos traz os nutrientes necessários e mata nossa sede. Finalmente, o ar que respiramos é muito mais do que só oxigênio, ele nos acalma, nos traz concentração e estimula a conciência.

 

Com as necessidades carnais atendidas, vem então as necessidades espirituais, adquiridas ao longo da evolução da humanidade na Terra (vide fig. 1).

 

Pirâmides Gêmeas das Necessidades Humanas na Terra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fig. 1 – “Pirâmides Gêmeas das Necessidades Humanas na Terra”.

 

As Pirâmides Gêmeas das Necessidades Humanas na Terra está composta pela Pirâmide de Maslow (pirâmide inferior), que mostra as necessidades racionais e socialmente aceitas. A pirâmide superior mostra um compilado dos níveis de consciência relatados e vividos por seres mais elevados, como Buda e Jesus Cristo. A RUPTURA é o grande pulo-do-gato. Representa a passagem de um estágio para o outro, não necessariamente tendo percorrido cada um deles.

 

Para exemplificar a aplicabilidade do conceito das Pirâmides Gêmeas, pode-se fazer um paralelo entre o processo da vida na Terra e a crença da reencarnação em algumas religiões. Entenda o por quê.

 

Dadas as condições comprovadas da vida humana na Pré-História, Feudalismo e Idade Média, onde a violência, desrespeito, práticas deshumanas, etc, imperavam, pode-se dizer que vivia-se em um verdadeiro inferno. No momento em que o pensamento racional foi instituido, deu-se uma sociedade mais civilizada com a Revolução Industrial, que organizou o sistema e estabeleceu importantes direitos humanos globais, mas longe de um Shangrilá. No século XXI, entramos numa transição de Sociedade Industrial para Era da Informação.

 

O mesmo conceito de ruptura ilustada nas Pirâmides Gêmeas é o que devemos considerar para entender a questão da reencarnação Homem-Terra:

 

–  Pré-História (instinto): caos / pouca compreensão de mundo / pensamento instintivo

–  Revolução Industrial (razão): algo de ordem / alguma compreensão de mundo / pensamento racional

–  RUPTURA: Era da Informação (consciência): ordem total / total compreensão de mundo / pensamento racional / alguma consciência

 

E assim como o os estágios da humanidade na Terra pontuados acima, há também estagios da vida de um indivíduo isolado:

 

–  Infância: recordações da vida anterior e falta de consciência e compaixão

–  Adolescência: retomada gradativa da consciência e início da compreensão de sí mesmo, do próximo e da Terra

–  Idade adulta: escolha do seu “caminho”, retomada total da consciência universal e melhor época para progresso

–   Velhice: preparatório para nova jornada, conclusão do ciclo de consciência e concretização dos projetos de vida na Terra

–  RUPTURA: Morte

 

A vida humana e o planeta Terra fazem parte de um grande ciclo que se extende por séculos e séculos. Por conta da grande extensão deste ciclo, é inviável ao ser humano manter um registro consciente do todo, no seu atual estágio evolutivo.

 

Tendo em vista o ponto de análise como sendo 2012, podemos constatar dois grandes macro-cenários:

 

1) Negativo: Com a destruição total dos recursos naturais pela não concientização, a dispersão do homem para o espaço é inevitável (caos climático, individualização pelos meios digitais, etc). A Terra retorna ao seu estágio primitivo dada a ausência da interferência humana. O homem evoluido, quase totalmente integrado à matéria não-viva (máquinas para prologar a sobrevivência e conservação do DNA), percebe que seu distanciamento da Terra destruira aquilo que o tornava humano: o tripé instinto, razão e consciência.

 

Após muitos anos-luz, restam apenas pequenas partículas de DNA, que por ironia do destino caem junto a um grande meteóro em algum planeta com condições similares à Terra. Dá-se novamente o Homo-Sapiens.

 

2) Positivo: Com a concientização do homem perante a sua missão na Terra, ainda neste século, [vide post “Receita de Bolo” aqui https://katia2008.wordpress.com/2010/03/28/receita-do-bolo/%5D teremos a RUPTURA tão esperada. Aquilo que todos buscamos e não encontramos: o a Vida Eterna, o Desprendimento da Matéria, o Nirvana. Sermos Seres Divinos.

 

Outra forma de ilustrar esta mesma teoria de reencarnação Homem-Terra é aplicando o conceito das Pirãmides Gêmeas na definição do Ying Yang:

–  Ying: mundo frio / fim das relações humanas / supremacia das máquinas / distanciamento da Terra

–  Yang: mundo quente / relações humanas em sua plenitude / extinção das máquinas / retorno à mãe Terra

–  RUPTURA: Ying Yang: equilíbrio / utopia / divindade / eternidade

 

Você pode ou não ser budista, pode ser católico, judeu, ateu, agnóstico… Mas sabe que estamos rumo a um destino bastante óbvio, caso a conscientização humana não atinja sua plenitude. E rápido. Vai saltar para a pirâmide da conscientização***? Ou vai continuar perdendo tempo nos níveis “socialmente aceitos” de Maslow? Qual é sua escolha?

 *** Recomendação para dar o primeiro passo rumo à auto-conscientização: Cursos da Fundação Arte de Viver [http://www.artedeviver.org.br/]

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Meu Lugar Preferido em Todo o Universo

Novembro 26, 2010 at 11:47 pm (Ativista, Literatura) (, , , , , , , , )

“Meu lugar preferido em todo o universo é a minha casa”. É assim que começa o comercial das tintas Suvinil. Mas não estou aqui hoje para falar de tintas. Estou aqui para falar da minha casa, da nossa casa… Do planeta. Há 28 anos me surpreendo mais e mais com este lugar. Nada mais digno do que dedicar alguns parágrafos de boas intenções românticas e realistas sobre este nosso planeta azulzinho!

Estudos comprovam que a milhões de anos luz, é possível que outros planetas semelhantes à Terra existam, devido a alguns cálculos malucos que comparam sua distancia da estrela que circundam e à velocidade com a qual se movem. Mas nenhum outro planeta poderá um dia se igualar a este. Um único sol, uma única lua, que daqui, parecem ter o mesmo tamanho. Um nasce de dia e se põe à tardezinha para ceder seu trono no alto do céu para o outro, se complementando numa eterna dança astral. Quantas e quantas vezes foram personagens principais de poemas, cartas de amor, romances, contos e lendas, formando um par perfeito, sem igual neste mundo.

É graças ao sol que a diversidade de espécies vivas e inanimadas enche nossos olhos de cor, movimento, cheiros, sensações, sons e sabor. Fico feliz ao saber que na conferencia sobre diversidade que aconteceu no dia 30 de outubro deste ano, foi possível obter-se um consenso entre 193 países, no sentido de frear o desaparecimento de espécies. Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito que comemorar. Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. Já parou para pensar nisso? Não há muito romance nesta parte da história. Onde está a sustentabilidade?

Vamos agora “abaixar o helicóptero”, ou seja, reduzir o campo de visão para uma área menor. Nosso lar, doce lar. Sim, também um dos lugares mais gostosos no universo para mim, sem dúvida. E aprendi que pode ser também um potencial pólo de transformação e sustentabilidade. Existe hoje uma tendência de retorno à natureza. Uma busca por uma vida mais simples, mais livre, mais conectada com o mundo natural. Em resumo, penso que queremos compreender a dinâmica em que vivemos, através de novas alternativas. E uma muito boa é a horta caseira*.

Alimentos sem agrotóxicos, saudáveis e fresquinhos, tirados do pé. Coloca natural nisso! Confesso que estou começando, e que nossas pimentas não resistiram mais que dois meses, até de murcharem… Mas valeu o intento! Se pensarmos nos efeitos no longo prazo, só contabilizaremos benefícios: melhorias na saúde, redução da exploração do solo, melhor qualidade de vida, entre outros. É claro que o setor de alimentos não ficaria muito feliz com essa mudança. Mas para quê serve o Marketing se não for para reinventar as empresas? O cliente é quem move o mercado! E nesse setor, os clientes somos nós.

Outra maneira de se aproximar da natureza é através do cultivo de flores**. Experimente a emoção de acompanhar o aparecimento dos primeiros brotinhos na primavera. Suas cores, seus cheiros… É um calmante dos bons. A natureza revigora.

Um lugar perfeito como a Terra não pode passar despercebido nas nossas vidas. Conecte-se! Parece algo meio “Avatar”, eu sei, mas olhando para culturas milenares como a asiática, faz bastante sentido. O Kung-Fu, por exemplo, imita movimentos de animais que transformam esta arte marcial em uma das mais eficazes do ramo. Precisamos voltar a observar, a sentir, a colocar os pés descalços na grama, e assimilar cada emoção, pensamento… Isso é o que somos. Parte deste lugar maravilhoso que cedeu seu manto para fazermos dele nosso habitat ideal.

Pois bem, o aquecimento global infelizmente é uma realidade. Há vertentes que concordam, outras que discordam. Mas nunca sentimos invernos tão rigorosos e nem verões tão quentes… A Terra também é o seu lugar favorito no universo? Então, basta amá-la, e transmitir esse amor para a pessoa ao seu lado, para o chão embaixo de seus pés, para o ar que você respira. Surpreenda-se também com o que você vai encontrar.

* Saiba mais sobre Hortas Caseiras aqui

http://www.fazfacil.com.br/jardim/horta_caseira.html

** Conheça melhor o cultivo de flores neste link

http://mdemulher.abril.com.br/casa/fotos/jardinagem/cultivo-flores-ana-maria-494911.shtml#1

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Receita do Bolo

Março 28, 2010 at 4:25 am (Ativista) (, , , , , , , , )

Ingredientes: Humanos, Planeta e Consciência

 

 Pode ser que a próxima geração seja verdadeiramente humano-terráquea. Este termo ainda não foi criado por nenhum sociólogo, antropólogo ou estudioso do ser humano. Pelo menos, não que eu ou o Google saibamos.

Tenho lido vários artigos e ouvido especialistas da área de Humanas atestando que a próxima tendência desta área é o investimento em competências humanas, ou seja, a tal da inteligência emocional. Isto ocorre não só no âmbito profissional, mas em toda a esfera de relacionamentos interpessoais. E o que isto quer dizer? Que efetivamente a metamorfose da qual tanto se fala (veja o rebuliço com 2012) realmente esta para acontecer.

Ao final deste artigo, trago um consolidado das respostas da enquete* proposta no último artigo do meu blog – “A Declaração da Missão Humana na Terra”. As respostas atestam que a aproximação do individuo à sua essência terráquea, e por conseqüência, mais humana, já está acontecendo.

Agradeço de antemão a todos os leitores que responderam a enquete. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de participar, as questões colocadas em pauta foram as seguintes:

1)     Missão da humanidade na Terra;

2)     Descrição simples do principal “produto/serviço” que nós, humanos oferecemos para o planeta;

3)     Diferencial do Homem frente a outros seres-vivos;

4)     Para onde estamos caminhando? Onde queremos chegar nas próximas cinco décadas?

Ao tabular as respostas, verifiquei o seguinte resultado: a sustentabilidade aparece em primeiro lugar tanto na missão da humanidade, quanto no principal produto/serviço que temos a oferecer a nosso planeta, quanto na visão para nossa “empresa” (a humanidade) para daqui ha cinco décadas. Considerando que a pesquisa não foi de múltipla escolha, é surpreendente a quantidade de respostas abordando o tema.

O único item que diferiu do assunto sustentabilidade foi o diferencial do homem frente aos demais seres-vivos. Nosso diferencial, segundo a maioria dos participantes é a consciência.

Podemos concluir com isto que, se fossemos considerar esta amostra de participantes como piloto para desenvolver uma declaração da missão humano-terráquea para nosso cliente, o Planeta, teríamos aproximadamente a seguinte constatação:

 

“A humanidade busca prover ao planeta Terra uma relação sustentável de coexistência, através da preservação de seus recursos naturais, onde nosso principal diferencial encontra-se na consciência humana, que nos permite trabalhar de forma colaborativa e responsável para assegurar o equilíbrio e o bem-estar de ambas as partes nas próximas cinco ou mais décadas.”

 

100% pertinente, em minha opinião. E vamos trabalhar com esta missão daqui em diante, neste blog.

Esta missão traz novas possibilidades para nós, no sentido de organização social, propondo uma nova abordagem para a forma como encaramos a vida.

A proposição do título deste texto é que criemos juntos uma “receita de bolo” para começarmos a das os primeiros passos em direção a nossa missão, descrita acima, na qual os principais ingredientes seremos nós, humanos, nossa consciência e o Planeta Terra. Chegamos a um ponto decisório, colocado com propriedade por um número significativo de participantes da pesquisa: gerar o equilíbrio ou provocar a destruição do planeta e da humanidade?

Peça Hamlet

Chegamos a uma conclusão quase shakespeariana: ser ou não ser humano. Mas isto não é motivo para pânico, e sim, o momento ideal para pararmos e:

1)     Organizarmo-nos como empresa;

2)     Definir nossas metas;

3)     Priorizar nossas estratégias e táticas;

4)     AGIR.

Vamos colocar em prática aquilo que os grandes pensadores nos deixaram como herança. Vamos amar ao próximo como a nós mesmos e vamos amar o planeta, que é tão generoso e que está em estado de calamidade.

Como próximo passo, devo descrever com mais detalhe este produto/serviço chamado trabalho sustentável. Existem muitas iniciativas em vigor, não só no setor privado, mas também no público e no terceiro setor, inclusive em nosso bairro e dentro das nossas famílias. Mais do que isso, gostaria de propor algumas sugestões de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para discutirmos neste fórum. Quero analisar melhor este cenário, os principais números e informações que podem agregar nesta receita de bolo, assim como o potencial do mercado (o planeta em si) e a roda de influencia que gira em torno deste novo contexto. Sim… Vai dar trabalho! Mas trago tudinho em doses homeopáticas e primeira mão para vocês, leitores.

E como sempre, faço um pedido! Levem a diante a declaração da nossa missão, caso estejam de acordo. Postem no Twitter, Facebook, Orkut, enviem por e-mail, comentem no seu trabalho!!! Vamos tornar este, o nosso LEMA.

 

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A Declaração da Missão Humana na Terra

Janeiro 25, 2010 at 4:43 am (Ativista) (, , , )

Hoje li meu horóscopo no jornal. Não tenho esse hábito, mas acredito na influencia dos astros em minha vida. A recomendação era que, neste novo ano, colocasse mais a “mão na massa”, fizesse as coisas acontecer, tirando os projetos de mais curto prazo do papel, e deixando o planejamento um pouco de lado. Então resolvi dar ouvidos à sabedoria do universo.

2010. Um ano importante para nós e para o mundo. Por quê? O humor de um astro tão querido está mudando… o da Terra. Placas tectônicas rugindo, chuva que não acaba mais, granizo na Bahia (???). O inesperado tornou-se padrão. Nossa noção de segurança já não é a mesma e a ansiedade está a mil, principalmente nas megalópoles. Estamos, mais uma vez, à beira de uma grande metamorfose.

Durante estes últimos dois anos, percebi que não só pessoas anônimas como eu, mas grandes líderes do governo, instituições não-governamentais e outros grupos, tem tomado consciência da necessidade de um plano global de Sustentabilidade Humano-Terráquea – se me permitem chamá-lo dessa forma – que proteja essa união natural entre homem e planeta Terra, superando todo e qualquer interesse político, econômico ou cultural, e colocando acima de tudo a preservação da harmonia e da paz de todos os seres-vivos e inanimados que são frutos desta maravilha universal. Quero de alguma maneira poder fazer parte da concepção desse plano.

A 15ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (Copenhagen) foi sem dúvida uma tentativa, complexa, de se chegar a um acordo mundial de sustentabilidade, e devo concordar com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e dizer que a conferencia foi sim um sucesso. Esses são os primeiros passos para uma nova era, na qual teremos um modelo socio-ambiental de mão dupla, onde nosso cliente número um será o planeta Terra, sendo nós mesmos A EMPRESA.

Não devemos ficar nas mãos de um grupo seleto de líderes mundiais. É este conjunto de gerações que hoje constituem cada comunidade em cada continente que será (SEREMOS) o grande responsável pela continuidade do casamento entre humanidade e mãe Terra. É o concenso entre as partes que é o grande desafio.

Parece complexo, trabalhoso, quase impossível. Mas acredito que falte uma questão chave para que toda essa discussão possa produzir resultados. O que quero dizer com A EMPRESA dos seres humanos? As grandes perguntas o que somos?  de onde viemos? para onde vamos?  já podem ser respondidas com certa acuracidade. Graças às técnicas de colaboração e ao acesso irrestrito à informação, seria muito interessante colocar em pauta estes temas, e definirmos um norte, assim como é feito em planejamentos estratégicos administrativos ou de marketing, para essa nossa empresa. Ou seja. definir qual a missão, visão e valores da raça humana.

Acredito que um jamming* mundial com estas questões trariam a fórmula aproximada para guinar as discussões sobre nosso destino nas próximas décadas, e fazendo com que as mesmas pudessem ser menos focadas nos aspectos financeiras e mais humanas. Precisamos agir como uma única empresa. Uma única nação. Apesar de esta ter seus vários departamentos (cada país/ cultura) como qualquer outra, precisamos dar as mãos e termos uma única missão, visão e principalmente valores que acelerem nosso círculo virtuoso evolutivo.

Eu estou curiosa para pelo menos tentar montar um esboço junto com a colaboração de voluntários que estejam interessados na causa. Você pode ser um deles!

Paremos um minuto para pensar qual seria essa missão que formará a “coluna vertebral” para a definição desse plano tão importante para nossa coexistencia pacífica no futuro próximo. A regra é a mesma de qualquer outra empresa: precisamos ter sucesso no nosso relacionamento de longo prazo com nosso único e maior cliente: O Planeta Terra.

Convido a todos os leitores interessados a responderem uma rápida enquete de quatro questões que ajudará a desenvolver a primeira compilação de dados de uma simulação que me propuz a montar, como um projeto pessoal em 2010, com cujos resultados desenvolverei algumas análises para compartilhar neste blog.

No meio tempo, peço também a colaboração para que divulguem esta mesma pesquisa para seus contatos, desta forma ampliando a amostra de participantes, e dando uma maior base para o desenvolvimento deste trabalho. 

*** A pesquisa foi encerrada dia 13/03/2010 para tabulação. Agradeço a todos aqueles que participaram.

A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte. (Mahatma Gandhi)

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O Plano do Ano

Abril 13, 2009 at 2:44 am (Ativista)

Eu gosto de planejar. Descobri este meu hobby há alguns poucos anos atrás. Antes disso, eu não planejava muito, quase nada. As coisas iam acontecendo meio que por acaso. Engraçado. Minha vida começou a tomar um rumo que, na época, parecia bacana, mas que percebí depois que não estava me levando a lugar nenhum. O famoso “deixa rolar e vamos ver no que dá” pode funcionar sim, mas para poucos. Normalmente para aqueles que olham apenas para o próprio umbigo. Não digo com isto que o planejamento resolve todos os problemas do mundo, mas é um tanto quanto mais eficaz do que esperar que as coisas caiam no nosso colo de pára-quedas.

 

Foi um pouco complicado para mim, não só emocionalmente, mas racionalmente falando, quando caiu a ficha de que a vida é curta demais para vivê-la de qualquer jeito. Até hoje penso que todo esse tempo curtinho a vida adoidada poderia ter, sem dúvida, sido gasto em atividades mais construtivas. Quem já não se fez a mesma pergunta? (e se não fez, recomendo!) É claro que, nada acontece por acaso. Hoje entendo essa minha fase como uma transição. Algo que precisava acontecer para que pudesse enxergar o sem fim de oportunidades ao nosso redor.

 

Estamos em 2009. Século XXI. Vivemos em um mundo globalizado e pacífico (na medida do possível). Temos acesso a um mar de informações gratuitamente via internet. Nunca foi tão fácil planejar… E CONSEGUIR. Não é a toa que livros como “O Segredo” tornaram-se Best Sellers. Afinal, a receita de bolo é nada mais nada menos do que a estrutura de um planejamento eficaz: deseje (defina um objetivo), imagine-se realizando seu desejo (crie a força de vontade), provoque as situações para que aquele desejo se realize (esforce-se, corra atrás), e… nossa! Aquilo que você desejou deverá se realizar. Ah! Não se esqueça de agradecer. A quem? A você mesmo, que planejou e executou tudinho!

 

Com o passar dos anos, percebi que grande parte das coisas na vida podem ser melhoradas através de um bom planejamento. Tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Basta primeiramente estabelecer um objetivo que siga as regrinhas do SMART:

 

Specific – Específico

Measurable – Mensurável

Achievable – Realizável

Result oriented – Orientado a resultados

Time constraint – Limitado no tempo

 

Todo ano faço um exercício que me ajuda a focar meus esforços ao decorrer dos dias. Anoto em um caderno quais são meus objetivos em todas as esferas da minha vida para aquele determinado ano, alguns mais ousados (tem que ter emoção né?), outros mais tangíveis. Mas todos eles em linha com aquilo que acredito que me ajudará a aproveitar meu tempo, neste mundo, da melhor forma possível.

 

No final do ano faço uma revisão de tudo aquilo que realizei e que deixei de cumprir, e busco entender os porquês das coisas que deram certo e das que não deram. Normalmente, aquelas que não aconteceram foram as que não desejei o suficiente, ou as que não me esforcei para criar as situações para que aquilo se realizasse. Soa familiar?

 

Bom. Tudo isto até agora pode não ter parecido muito importante para você, já que tem a ver mais comigo. O meu ponto com este texto é o seguinte: se grande parte das coisas na vida podem ser planejadas e realizadas com sucesso, por que não planejarmos em conjunto, para que todos nós, como indivíduos vivendo em sociedade, possamos ter uma vida mais feliz? Para mim, isso faz sentido.

 

Desconsideremos por alguns instantes os modelos sócio-econômicos, diferenças culturais, políticas, novas tecnologias, ou qualquer fator fora do nosso controle. Quero levantar o ponto sobre o alcance do planejamento para discussão com sua roda de amigos, familiares e colegas mais próximos. Ou seja, começar de dentro para fora.

 

Será que aquela sua promoção não sairia mais rapidamente se fosse planejada em conjunto com seu gerente?

 

Será que não daria para comprar aquele apartamento mais facilmente se você planejasse em conjunto com seu gerente do banco?

 

E aquele grupo de mendigos morando na sua rua? Não faria sentido dialogar com o grupo de moradores do seu bairro para planejar alguma iniciativa que colocasse essas pessoas numa situação melhor?

 

Alagamentos? Que tal juntar os representantes do município para provocar a mudança e salvar vidas?

 

Transito? Mobilizaríamos através de um plano a cidade toda para buscar alternativas.

 

Nota 1 é a média da educação brasileira? Representantes de cada estado poderiam planejar um futuro melhor para nossas crianças.

 

Fome no mundo? Prêmios Nobel e especialistas seniores se juntariam para planejar o alimento para todos.

 

Finalmente, eis minha conclusão de próximos-passos:

 

Primeiro passo: o plano do ano. Comecemos cada um de nós por ai. Não quero excluir a espontaneidade, a sorte (ou o azar), o acaso. Eles devem acontecer sim ou sim. Acho que todos nós buscamos ser felizes no final do dia, e um plano poderá nos ajudar a chegar a esse objetivo, que também pode seguir a regrinha do SMART.

 

Segundo passo: planejarmos juntos. Acredito que assim chegaremos mais rápido e pelo caminho certo nos nossos maiores sonhos como seres humanos. Quais são eles? Precisamos definir. Eu tenho algumas idéias… e você?

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Pré-história – Feudalismo – Idade Média – Revolução Industrial – Era da Informação… E agora?

Março 18, 2009 at 3:14 pm (Ativista)

Estive tentando encontrar um assunto interessante para escrever durante estas últimas semanas na minha Fábrica de Idéias. Parece que tudo que eu definia como tema para meu novo texto, já era algo “batido”. Isso tem uma explicação muito simples: estamos mesmo na Era da Informação. Fala-se de tudo, através de todos os veículos, de todas as maneiras e formas possíveis.

 

Pois vejam. O volume da informação já chegou a tal nível, que somos obrigados a selecionar as fontes que iremos priorizar para gastar um tempo lendo, ouvindo e/ou assistindo o que elas tem a dizer (e falando nisso, obrigada por me escolherem!). Mais do que isso. Em algum momento precisaremos digerir toda aquela informação que obtivemos durante o dia, transformando-a em uma atividade, um projeto, uma conversa entre amigos, um e-mail ou mesmo um post no seu blog.

 

A informação pela informação hoje virou commodity. Foi-se o tempo em que receber uma carta no correio era motivo de surpresa. Malas diretas, e-mail marketing, SMS… Estamos rodeados dessa malcriada informação!

 

Tive uma aula muito interessante semana passada sobre Ambientes de Negócios na ESPM, onde o professor buscou resumir em 30 minutos os ciclos de evolução da humanidade: (1) período nômade e agrícola de subsistência na Pré-história, (2) os senhores feudais e seus escravos ou serviçais no Feudalismo, (3) os grandes impérios e conquistas intelectuais da Idade Média, (4) o início da produção em massa e do capitalismo VS o socialismo na Revolução Industrial, e finalmente, (5) a Era da Informação ao alcance de um click.

 

Foi nesta mesma aula que comecei a ter mais clareza sobre o assunto deste texto. Para onde estamos caminhando. Afinal, minha visão de mundo é muito parecida com a de uma empresa com seus vários departamentos. Se não existir um objetivo em comum, será muito difícil que todos os indivíduos caminhem em direção a um crescimento sustentável. E chegamos à palavra-chave deste texto: SUSTENTABILIDADE.

 

Não diga? Achou o tema batido. Ai é que está a pegadinha. Mesmo que pareça modismo, em minha opinião a Era da Sustentabilidade veio para ficar. E sim, para sermos mais felizes! Pode parecer loucura, mas a cada dia percebo o quanto esta nova realidade está modificando nosso modo de vida para melhor:

 

·         Na natureza: um ecossistema sustentável provê recursos infinitos para a continuidade da vida na Terra;

·         Nos sistemas político-econômicos: a reciclagem destes modelos se faz necessária para manter a estabilidade de relações internas e internacionais de cada país;

·         Nos relacionamentos: a partir do momento em que um indivíduo se coloca no lugar do outro, buscando conciliar os interesses, com base no respeito e na confiança, o relacionamento tende a ser mais duradouro;

·         Na saúde: medicamentos e novas metodologias buscam cada vez mais aumentar a qualidade de vida das pessoas, portanto, nossa “durabilidade” na Terra;

·         E assim vai…

 

A vantagem que temos hoje é que temos todas as peças ao nosso favor, já que vivemos no tempo do conhecimento. Para tomarmos uma decisão e fazermos a escolha consciente do novo ciclo evolutivo, basta olhar à nossa volta e perceber que com equilíbrio ainda temos uma chance de deixar a nossa marca na história.

 

maos_dadas Proponho aqui um Pacto pela Sustentabilidade.

 

Quer fazer parte desta mudança? Comece hoje mesmo. Busque entender em cada ação, a sua conseqüência daqui a um ano, dois anos, 50 anos… Parece besteira de tão simples. Mas é na simplicidade das coisas que achamos as soluções para os problemas mais complexos.

 

“Pôxa… não estou achando uma lata de lixo para jogar fora esta sacola”.

          Essa sacola poderá contribuir para o bueiro entupido que alagou todo um bairro arruinando centenas de vidas.

 

“Meu, nem sei quem é esse cara ai, mas vou votar nele porque ele é famoso”.

          Esse cara ai pode ser o pilantra que sai de férias e tira horas extras pagas por você porque precisou comparecer a uma conferencia emergencial.

 

“Ai Cíntia, não quero mais saber da Maria! Ela vive querendo me ferrar”.

          A Maria poderia ser a pessoa mais bem-intencionada e uma grande amizade por toda a vida se você tivesse aprendido a compreender e perdoar.

 

“Minha agenda está lotada demais para marcar este exame”.

          Esse mesmo exame poderia indicar um início de câncer que se tivesse sido constatado naquele momento, você não precisaria estar operando agora.

 

Eu busco praticar todos os dias.

 

E agora? Equilíbrio!

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O Paradoxo da Economia e a Felicidade

Fevereiro 3, 2009 at 12:35 am (Ativista)

Nestes tempos de crise, percebo o quanto somos depententes de um fator abstrato que tem por nome economia. Não sei ao certo quem foi que disse que o mundo voltou a ser plano. Parece que é nesse sentido mesmo que estamos caminhando. E quanto mais ele se achata, mais entendemos o quanto estamos interligados uns aos outros. A trapaça do gerente de conta de uma meia dúzia de bancos nos Estados Unidos pode ocasionar um tsunami de demissões em todo o mundo. E tudo por conta da bendita economia.

Mas quem foi que criou esse bixo de sete cabeças? Eu não sei ao certo… mas me incomoda saber que por trás dessa “nuvem” de números que rege nossa civilização não existam mais do que indivíduos gananciosos buscando enriquecer mais e mais manipulando os mecanismos do sistema capitalista. Em que tipo de vazio vivemos? Fomos reduzidos a um conjunto de bolsa de valores, júros, alíquotas e outros indicadores financeiros? E onde está o brilho da nossa engenhosidade humana? Vamos mesmo viver presos a uma bomba-relógio que tica ao rítmo ditado pelos bancos centrais?

Faço todas estas perguntas porque SEI que nós somos MAIS inteligentes do que isso. Lógico que um sistema único, justo e eficaz precisa existir para que possamos levar a cabo nossa missão de desenvolvimento (da nossa sociedade, nosso planeta, da nossa vida). Mas não aprendemos ainda a controlar esse monstruo chamado economia, e deixamos que ele roubasse todo o foco de outras prioridades, como a pobreza extrema que atinge mais de um bilhão de pessoas no mundo, que vivem com um dollar por dia… se isso pode se chamar de vida.

Estudos mostram que com apenas 1% do PIB mundial seria possível erradicar a miséria do mundo. Fico extremamente incomodada quando vejo que esforços estão sendo feitos para que 3% do mesmo PIB seja dedicado ao combate a esta crise. Você pode até pensar que, se isto não for feito, muitos mais miseráveis engordarão a lista dos chamados “botton billion”. Mas pense a longo prazo… outras crises virão se mantivermos este modelo. Preciso repetir o que disse antes: somos MAIS inteligentes do que isso.

A grande verdade é que, com o desenho econômico de hoje, estamos nos tornando grandes agressores, não só para nós mesmos, mas também para o planeta, e muito provávelmente para o universo como um todo.  E não é preciso ser um grande entendedor de economia (como eu) para perceber isso. Em resumo, fazemos parte de um mesmo ecossistema que é regido pelas leis da ação e reação. O mal que estamos causando hoje vai se voltar contra nós amanhã, caso não seja feita uma mobilização massiva em prol de uma nova revolução econômica, social e moral.

O que nos falta é um incentivo! Mas… já não são suficientes as inúmeras pesquisas que demonstram a criticidade dos danos já constatados pelo aquecimento global? Infelizmente não. Os mais de 5000 anos de nossa existência como habitantes deste planeta nos fez chegar a um ponto em que, para que exista uma grande mudança, é necessário que cheguemos ao abismo. Eu não quero chegar ao abismo.

Meu incentivo é saber que exite algo mais por tráz de tudo isto. Se esta vida humana tem mesmo um significado, eu escolho que o significado seja o amor. Na sua mais pura escência. O amor de uma mãe pelo seu filho. O amor de um marido pela sua mulher. O amor de uma criança pelo seu bixinho de estimação. A final, é por causa desse sentimento que nos é inerente que somos inspirados para construir juntos coisas maravilhosas como a música, a pintura, a dança, a arquitetura, a ciência, a matemática, a filosofia… Somos capazes de criar, sonhar, perdoar, antecipar, discernir, rir, elogiar… Todas estas características até agora conhecidas como exclusivas ao ser humano. Não somos seres divinos claro, somos finitos. Por isso mesmo não entendo porquê nos sugeitamos a regras estabelecidas pelo capitalismo predador. Queria ver mais compaixão do lado dos tomadores de decisão nas cúpulas de poder ao redor do mundo, que preferem investir milhões para salvar meia dúzia de bancos, ao invez de fazer o mesmo para salvar um bilhão de pessoas.

Convido você e a todos os seus conhecidos a debaterem mais adiante este assunto, a final, é nas conversas que percebemos até onde vai nosso conhecimento, e é apartir disso que nossa curiosidade nos instiga a ir além.

Vamos caminhar juntos para um mundo mais digno, menos complexo, mais justo para todos. Vamos amar ao próximo como a nós mesmos. Que tal de uma vez por todas, aprendermos a ser felizes?

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Testes de Medicamentos: Você é a Favor ou Contra?

Novembro 16, 2008 at 6:52 pm (Ativista) (, , , , , , , )

Imagino que muitos de vocês já tenham assistido ao filme “O Jardineiro Fiel”. Penso que filmes são uma forma simples, rápida e efetiva de se conhecer sobre assuntos importantes para nossas vidas. O Jardineiro Fiel é um verdadeiro exemplo disto que acabo de constatar, pois traz à tona um dos mais complexos dilemas do setor farmacêutico: os testes de novos medicamentos.

 

Fiquei bastante impressionada com o filme. É evidente que esse problema não ocorre apenas na África. Outros países em desenvolvimento sofrem com este tipo de testes (sem falar nos ilegais). Há casos conhecidos como o que aconteceu em 1996, quando a gigante Pfizer realizou testes do remédio Trovan que acarretaram em 11 mortes (reportadas) de crianças Nigerianas.

 

O assunto em geral é pouco divulgado na mídia, e decidir se envolver com esse tipo de dilema é extremamente delicado devido ao grande poder da indústria farmacêutica. Para começar a entender a grandeza do setor, pense nos U$ 820 bilhões em faturamento anual previstos para 2009, representando um crescimento de 5,5% comparado com 2008 – de acordo com o relatírio do IMS Health.

 

Os testes são mesmo uma grande polêmica, já que para se colocar um novo medicamento no mercado precisá-se testa-lo em seres humanos para comprovar sua eficácia e verificar possíveis efeitos colaterais para legalizar seu uso, e estes testes podem levar à morte. Por outro lado, sem novos medicamentos, o combate às doenças que acarrentam em grandes perdas humanas – como a AIDS, tuberculose, malária, diabetes, assim por diante – torna-se muito mais complicado. Mas isto não justifica que os testes devam ser realizados em países com maior índice destas doenças ou com população menos alfabetizada ou carente de recursos financeiros. Para estas pessoas, muitas vezes a possibilidade de consumir estes remédios gratuitamente é sua única esperança de ser curados. Vender esta ilusão é um crime!

 

O círculo vicioso do capitalismo é no meu ver o grande problema. O poder da demanda versus oferta traz consequencias dramaticas para a saúde do planeta, onde dá-se maior importancia para pesquisa e desenvolvimento de remédios para cavície e emagrecimento, do que para aqueles que realmente fazem a difirença no IDH. E a propaganda e marketing – a pesar de serem áreas às quais me dedico profissionalmente – não combinam com este segmento. Estimular o consumo de determinados produtos não faz sentido. Ao invéz disto, campanhas de concientização criadas e veiculadas pelo setor de saúde e farmaceutico (privado e público) seriam mais eficientes e promoveriam o consumo consciente.

 

A pouca literatura que encontrei na Web traz alguns estudos sobre recomendações e possíveis soluções para este dilema, onde processos de qualidade e uso consciente são os pontos comuns entre eles. Minha opinião quanto à testes de novos medicamentos é que os mesmos precisam existir para evoluirmos a medicina e finalmente erradicarmos doenças que estão presentes há séculos, mas buscando o bem-estar da humanidade e não com o objetivo de encher os bolsos dos líderes da indústria farmacêutica. Se remédio para AIDS e malária não desse dinheiro, é até possível que essas doenças não estivessem mais entre nós.

 

Mas não sou nenhuma expert no assunto. Acredito na bondade das pessoas e acredito que o bom-senso irá prevalecer no final. Por isso, discuta com seus parentes, amigos e colegas sobre o assunto e envie suas conclusões para o Ministério da Saúde. Eu já mandei: http://www.siorg.redegoverno.gov.br/index.htm. A final, os representantes do Ministério junto com o corpo médico e empresas relacionadas à saúde são (ou deveriam ser) nossos “sócios” no entendimento dos assuntos polêmicos que merecem atenção e investimento. Será que há no Brasil testes como os ilustrados com tanta maestria por Fernando Meireles em “O Jardineiro Fiel”? Foi este o real motivo de sua inspiração? A final… ele também é Brasileiro.

 

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Mais informação sobre o assunto:

 

Instituições globais regulamentadoras da indústria farmacêutica:

http://www.globalregulatory.com/

http://hippo.findlaw.com/hippohome.html

 

Instituições associadas à causa:

www.oxfam.org

http://www.msf.org.br/mhome.asp

http://www.haiafrica.org/

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Quais São os Valores do Brasil?

Julho 27, 2008 at 8:47 pm (Ativista) (, , )

E dizem por ai… O Brasil não tem jeito. Eu ainda acho que tem, sim.

 

 

Fico sempre tentando analisar o princípio das coisas. A verdadeira razão. O motivo que causa o círculo vicioso, neste caso, do país verde-amarelo. Minha professora de Política na Faculdade defendía que a raíz dos problemas do nosso país está no teor da nossa história. O curso do Brasil foi moldado pela colonização predadora, que abriu as portas para a extração irresponsável, alimentando a todo momento o sentimento oportunista e individualista, que deturpou a corrente sanguínea do estado, que é a cultura.

 

 

Perceba você mesmo. Muitas vezes atribuimos nosso estado de “passividade” frente às dificuldades do dia-a-dia à nossa própria incapacidade de reagir e tomar as rédeas da situação: trânsito, desmatamento, fome, políticos corruptos, programas de TV que só mostram lixo, crianças trabalhando nas ruas, alagamentos, greves de professores, dengue, alunos da sétima série que não sabem ler, nem escrever… Esse é o comportamento que adquirimos após 500 anos de colonização.

 

Será então tudo culpa dos portugueses? Será que, se os índios tivessem defendido seu território, hoje viveriamos no Jardim do Édem? Claro que não. Mas é importante apelar para o ridículo para reforçar um ponto. Não há fórmula mágica: a mudança é cultural. E cultura, segundo a definição do dicionário, é: “o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores morais e materiais, característicos de uma sociedade”.

 

Tá ai a razão pela qual eu acredito que há uma luz ofuscante no fim do túnel: através da mudança (ou mesmo aquisição) de valores.

 

Há pouco houvimos sobre uma das últimas do Senado: O Trem da Alegria. Por volta de 100 novas vagas de assessores técnicos seriam abertas à custa dos impostos que nós alimentamos com nosso dinheiro suado. E a mérito do que? Me responda você mesmo. Eu realmente, não sei dizer. Essa é uma prova (só uma!) do nível de honestidade, justiça social e maturidade –  só para citar alguns dos valores básicos – das pessoas que estão ditando as regras do nosso país.

 

Minha missão com certeza não é fazer julgamentos. Apenas exponho minhas idéias, que, a final, é o propósito do meu blog. Minha propósta é, neste momento, fazermos juntos um exercício simples.

 

Abaixo segue uma lista dos valores humanos básicos descritos em um estudo de psicologia realizado em 2003, por alunos da Universidade Federal da Paraíba. Veja e pontúe, em sua opinião, quais deveriam ser os 5 principais valores a serem trabalhados e irraigados na nossa sociedade e deixe seu comentário! Será algo importante para refletir e repassar a idéia à diante, e, com a média geral das respostas, poderei postar um próximo artigo desta séria, encaminhando-o também aos principais jornais e revista do Estado. Quem sabe temos a sorte de que seja publicado, e possamos assim influenciar, ou causarmos ao menos um mal estrar nos nossos colegas no poder, e ajudar o Sr. Presidente a cultivar raízes mais saudáveis e prósperas desta terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada!

 

Os Valores Humanos Básicos

 

Sobrevivência

Sexual

Prazer

Estimulação

Emoção

Estabilidade Pessoal

Saúde

Religiosidade

Apoio Social

Ordem Social

Afetividade

Convivência

Êxito

Prestígio

Poder

Maturidade

Autodireção

Privacidade

Justiça Social

Honestidade

Tradição

Obediência

Conhecimento

Beleza 

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Fuja da Futilidade

Julho 1, 2008 at 2:37 am (Ativista) (, , , , )

 

Precisamos fugir da futilidade da vida. A vida pode parecer fútil pela sua essência. É passageira. O que fica é justamente aquilo que foge da futilidade.

 

E o convite para a alienação (que leva à futilidade) está por todos os lados; na TV, na internet, no video-game, até mesmo no boteco em que nos encontramos com os amigos para jogar conversa fora. Opções de futilidade é o que não falta.

 

Mas ao final de tudo… o que fica? A resposta varía, dependendo novamente da essência da vida de cada um. Para aqueles que costumam ser nossos ídolos, encontro algumas semelhanças: grandes feitos para a humanidade, o prêmio Nobel da Paz, publicações marcantes, ou mesmo a ocupação de posições que permitiram mudar o rumo da história. Você já pensou sobre isto? Qual foi a sua conclusão? A minha pode ter sido muito parecida com a sua: “…Nossa, será que um dia eu chego lá? A vida é tão curta…”

 

Não existe uma formula mágica. Alguns realmente nascem com alguma estrela que os levou a ter esse efeito multiplicador, que os transformou em figuras históricas, que têm biografias dígnas de serem lembradas, pois nos brindaram ferramentas para termos uma vida melhor, sem pagarmos nada por isto.

 

Coragem. Para mim, esse é o grande segredo para fugir da mediocridade, daquilo que nos torna inúteis e só nos faz andar para traz. Talvez não nos tornemos ídolos da humanidade, mas seremos ídolos para nós mesmos.

 

Precisamos descobrir como fazer parte da grande mudança acontecendo no mundo neste momento. Estamos caminhando no sentido em que gostariamos? Você pensa no que restará depois que você, o principal fator de mudança de sua vida, tenha feito sua “passagem”? Posso apostar que sim… mas ainda não teve coragem – como eu – de chacoalhar a ficha para que possa finalmente cair!

 

Por isso fui buscar informações para entender quais seriam as principais àreas a serem trabalhadas neste planeta Terra que tanto nos dá, sem receber muito em troca. Me deparei com um projeto da ONU que pouco havia ouvido falar: O Projeto do Milênio. O projeto tem como objetivo provocar melhorias até 2015 nas áreas que foram entendidas pela ONU como prioritárias:

 

 ·        Fome

 

·        Educação

 

·        Igualdade de gênero

 

·        Saúde infantil e saúde materna

 

·        Aids

 

·        Acesso a medicamentos essenciais

 

·        Malária

 

·        Tuberculose

 

·        Meio ambiente

 

·        Água

 

·        Moradores de assentamentos precários

 

·        Comércio

 

·        Ciência, tecnologia, inovação

 

Perceba o mundo de possibilidades que nós, como simples cidadãos que somos, temos para nos juntar a este esforço para melhorar, por pouco que seja, algum percentual dentro de cada uma destas áreas. Posso gastar páginas e páginas escrevendo sobre as “n” formas – dentro do meu conhecimento e experiência – de agirmos para obtermos resultados a curto e longo prazos em cada um dos ítens listados acima. Mas meu objetivo com este artigo é colocar apenas aquela “pulga atrás da orelha” que incomoda, e incomoda muito mais, caso você não dê logo o passo que tanto precisa dar. Ou vai ficar ai sentado?

 

Vamos lutar por aquilo que nossos antepassados não conseguiram dar conta de vencer: miséria, conflitos religiosos, degradação do meio ambiente, ditaduras políticas, corrupção, terrorismo, armas de destruição em massa… A cada dia que passa, fica cada vez mais claro que a missão da minha, da sua, da nossa geração é realmente (por mais clichê que soe) SALVAR O MUNDO.

 

Quem sabe um dia o Céu não seja realmente na Terra…

 

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